A economia inicial ao adotar energia solar em uma empresa é percebida na redução da conta de luz. Uma instalação solar pode gerar uma economia de até 95% nos custos mensais com energia elétrica. Essa redução depende da capacidade do sistema instalado e do consumo energético da empresa, sendo uma alternativa eficaz para controlar despesas operacionais a longo prazo.
Além da redução direta nos custos com energia, empresas que investem em sistemas de energia solares podem se beneficiar de incentivos fiscais e subsídios governamentais. Em diversos países, há reduções de impostos, créditos fiscais ou mesmo financiamentos com juros baixos para a implementação de soluções sustentáveis, o que pode diminuir significativamente o custo inicial do investimento em energia solar.
A longevidade e baixa manutenção dos sistemas solares representam outro vetor de economia. Painéis solares geralmente têm uma vida útil de 25 a 30 anos e requerem manutenção mínima. Isso significa que, após o retorno do investimento inicial, que geralmente ocorre em 5 a 10 anos, a empresa usufrui de uma fonte de energia praticamente gratuita, aumentando consideravelmente suas economias.
A adoção de energia solar pode proteger a empresa contra a volatilidade dos preços da energia convencional. Ao produzir sua própria energia, a dependência de fontes externas e os riscos associados a aumentos súbitos nos preços da energia são significativamente reduzidos. Isso proporciona uma previsibilidade financeira maior, permitindo um planejamento de custos mais eficiente e estável a longo prazo.
A taxa mensal da energia solar para uma empresa não é fixa e varia de acordo com o tamanho do sistema instalado e a quantidade de energia que ele produz. Normalmente, após o investimento inicial na instalação dos painéis solares, o custo mensal é significativamente reduzido, visto que a maior parte da energia consumida é gerada pelo próprio sistema.
Para calcular a taxa mensal, considera-se o custo de financiamento do sistema, caso aplicável, e os custos de manutenção periódica, que são geralmente baixos. Estes podem incluir a limpeza dos painéis e a verificação de conexões e inversores. A economia gerada na conta de energia pode ser utilizada para cobrir esses custos, tornando a taxa mensal efetiva muito baixa.
Além disso, algumas empresas optam por contratos de leasing ou Power Purchase Agreements (PPAs), onde a taxa mensal é determinada pelo acordo contratual. Nesse modelo, a empresa paga pelo sistema solar em uma tarifa fixa ou variável baseada na eletricidade gerada, o que pode proporcionar previsibilidade nos custos de energia.
É importante notar que, com a adoção de energia solar, muitas empresas se tornam elegíveis para incentivos governamentais, como créditos fiscais ou tarifas feed-in, que podem reduzir ainda mais a taxa mensal de energia. Assim, a taxa mensal real dependerá desses fatores combinados, mas frequentemente resulta em uma diminuição substancial nos gastos com energia quando comparada às fontes convencionais.
Sim, uma empresa pode vender os créditos da energia solar. Empresas de diferentes segmentos podem gerar créditos de energia solar ao produzirem mais eletricidade do que consomem através de seus sistemas fotovoltaicos. Esses créditos, conhecidos como Certificados de Energia Renovável (CERs) ou créditos de carbono, são mensuráveis e podem ser comercializados no mercado. O processo de venda desses créditos depende da legislação local e de mecanismos de mercado específicos para energias renováveis.
No Brasil, por exemplo, o sistema de compensação de energia elétrica permite que empresas com sistemas de geração solar fotovoltaica injetem o excedente de energia na rede elétrica, recebendo créditos que podem ser utilizados para diminuir a conta de luz de unidades consumidoras sob o mesmo CNPJ ou de titularidade do mesmo proprietário, dentro da mesma área de concessão.
Além de reduzir os custos com energia, empresas podem negociar seus CERs em mercados de carbono, onde empresas de outros segmentos, como indústrias poluentes, compram esses créditos para compensar suas emissões de carbono. Isso não apenas gera uma fonte de receita adicional, mas também contribui para o cumprimento de metas de sustentabilidade e responsabilidade social corporativa.
Portanto, a venda de créditos de energia solar é viável e pode ser economicamente vantajosa para empresas de diferentes segmentos. Contudo, é crucial entender as regulamentações específicas do local onde a empresa opera, bem como a dinâmica do mercado de energia e créditos de carbono para maximizar os benefícios dessa prática.
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