O que é a geração distribuída?

No âmbito da energia, a geração distribuída refere-se ao sistema de produção de energia elétrica gerada próximo ou no local de consumo, ao invés de em grandes centrais e transmitida por longas distâncias. Este modelo favorece o uso de fontes renováveis, como solar e eólica, otimizando a entrega de energia e reduzindo perdas no transporte.

A geração distribuída é uma revolução no setor energético, transformando consumidores em prosumidores – ou seja, aqueles que produzem e consomem sua própria energia. Isso não só diminui a dependência de grandes usinas, mas também incentiva práticas sustentáveis e uma maior eficiência energética.

A adesão a este modelo proporciona benefícios econômicos e ambientais. Ao questionar-se o que significa geração distribuída, é essencial entender sua capacidade de reduzir custos operacionais, diminuir emissões de carbono e fortalecer a resiliência de redes elétricas, especialmente em face de desastres naturais ou falhas no sistema.

A geração distribuída é o futuro da produção energética. Ela democratiza o acesso à energia, potencializa a sustentabilidade e reflete uma evolução necessária para atender às demandas crescentes e desafios contemporâneos do setor.

Quais são os pontos positivos da geração distribuída?

Os pontos positivos da geração distribuída são numerosos e transformadores. A geração distribuída proporciona uma redução significativa nas perdas de transmissão e distribuição de energia. Como a produção ocorre mais próxima ao ponto de consumo, a eficiência energética é notavelmente aprimorada.

Outro dos pontos positivos da geração distribuída é a autonomia energética que proporciona aos consumidores. Isso significa uma maior independência das grandes redes e a capacidade de gerar sua própria energia, muitas vezes através de fontes renováveis, como solar e eólica. Este modelo, além de ser sustentável, pode gerar economia nas contas de energia.

Ao analisar os pontos positivos da geração distribuída, é imprescindível destacar a resiliência do sistema. Em situações adversas, como desastres naturais ou falhas na rede central, a geração distribuída permite que determinadas áreas mantenham o fornecimento, garantindo segurança e continuidade energética para seus usuários.

Quais são as modalidades da geração distribuída?

A geração distribuída (GD) tem se estabelecido como um modelo energético sustentável e eficaz, proporcionando a diversificação das fontes de energia e a descentralização de sua produção. Dentro desse contexto, diversas modalidades de geração distribuída têm emergido para atender a variados perfis e necessidades de consumidores e empresas. Essas modalidades proporcionam diferentes arranjos para a produção, consumo e compartilhamento de energia, permitindo uma maior autonomia e eficiência energética.



• Autoconsumo Local: Antes regulamentada pela Lei 14.300/22 como “geração junto à carga”, essa modalidade refere-se à produção de energia no local de consumo. O excedente gerado pode ser injetado na rede de distribuição local, criando um crédito energético que pode ser consumido em um período subsequente.
• Autoconsumo Remoto: Essa modalidade permite que uma unidade geradora de energia, situada em um local, possa suprir unidades consumidoras em locais distintos, desde que estejam sob a mesma titularidade ou que atendam a determinados requisitos regulatórios. É uma modalidade que facilita a gestão energética de empresas com múltiplas unidades.
• EMUC (Empreendimento com Múltiplas Unidades Consumidoras): Esta modalidade engloba um arranjo onde diversas unidades consumidoras estão associadas a uma mesma unidade geradora, distribuindo a energia produzida de forma proporcional.
• Geração Compartilhada: Este modelo permite que diferentes consumidores se unam em consórcios ou cooperativas para investir e usufruir de uma instalação de geração de energia compartilhada, promovendo a democratização do acesso à energia sustentável.