É possível vender o excedente que gero em energia solar?

Ahead Empresarial • 14 de agosto de 2024

É possível vender o excedente que gero em energia solar?

É possível vender o excedente que gero em energia solar

Não, não é possível vender diretamente o excedente de energia solar gerada em residências. Esse excedente é compensado na fatura de energia elétrica através de créditos, que podem ser usados para abater o consumo em meses futuros.

No Brasil, a legislação permite que consumidores que possuem sistemas de geração distribuída, como painéis solares, façam a compensação da energia gerada com a consumida da rede elétrica. Quando há excedente, esse valor é convertido em créditos de energia, que podem ser usados para abater o consumo em meses futuros ou em outras unidades consumidoras cadastradas.


Esses créditos têm validade de 60 meses, permitindo ao proprietário do sistema solar utilizar essa energia em momentos de menor produção, como em dias nublados ou períodos de manutenção. Além disso, é possível transferir esses créditos para outra unidade consumidora sob a mesma titularidade, desde que ambas estejam localizadas na mesma área de concessão da distribuidora.


A venda direta do excedente para a rede elétrica, no entanto, não é permitida para consumidores residenciais. O que ocorre é um abatimento na conta de energia, funcionando como um sistema de compensação. Empresas que desejam comercializar energia solar precisam estar registradas como comercializadoras de energia, o que envolve regulamentações específicas do setor elétrico.


Portanto, para o consumidor comum, o excedente de energia solar não é vendido diretamente, mas sim compensado na fatura de energia. Esse sistema de compensação torna o investimento em energia solar ainda mais vantajoso, permitindo uma economia significativa na conta de luz ao longo do tempo.

Como é feito o cálculo do excedente de energia solar que posso vender?

O cálculo do excedente de energia solar é feito comparando a energia gerada pelo sistema fotovoltaico com a energia consumida na unidade. Primeiramente, mede-se a quantidade total de energia produzida pelos painéis solares ao longo de um mês, utilizando o medidor bidirecional instalado pela distribuidora de energia.


Em seguida, o consumo total de energia da residência é verificado. A diferença entre a energia gerada e a energia consumida resulta no excedente. Se a geração for maior que o consumo, esse excedente é convertido em créditos de energia, que podem ser utilizados em até 60 meses para abater o consumo em faturas futuras.


O medidor bidirecional registra tanto a energia injetada na rede quanto a energia consumida da rede, facilitando o cálculo preciso do excedente. O processo é automático, e a distribuidora de energia é responsável por contabilizar e aplicar os créditos na conta de luz do consumidor.


Vale ressaltar que o excedente não pode ser vendido diretamente, mas sim compensado em futuras faturas ou transferido para outras unidades consumidoras vinculadas à mesma titularidade, conforme as regras da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

Como a energia solar excedente gerada é integrada à rede elétrica?

A energia excedente gerada por sistemas de energia solar é integrada à rede elétrica através de um processo chamado de injeção de energia. Quando o sistema fotovoltaico gera mais energia do que a consumida pela unidade, o excedente é automaticamente enviado para a rede elétrica por meio de um medidor bidirecional instalado pela distribuidora de energia.


Esse medidor bidirecional é responsável por medir tanto a energia que entra na residência quanto a energia que é injetada na rede. A energia excedente, ao ser injetada na rede, se mistura com a energia distribuída pela concessionária, contribuindo para o fornecimento de eletricidade a outras unidades consumidoras na área.


A integração da energia excedente à rede é feita de forma automática e contínua, sem necessidade de intervenção manual por parte do consumidor. O sistema é projetado para garantir que a injeção seja feita de maneira segura e eficiente, evitando sobrecargas ou problemas de estabilidade na rede elétrica.


Após ser injetada na rede, a energia excedente é convertida em créditos de energia, que são registrados e podem ser utilizados pelo consumidor em meses futuros, abatendo o valor da fatura de energia elétrica. Este sistema de compensação é regulado pela Aneel, que estabelece as normas para a integração da energia excedente.

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