O setor de energia elétrica é complexo e essencial para a infraestrutura de qualquer nação. Ele abrange diferentes etapas e agentes que atuam de forma coordenada para fornecer eletricidade de forma contínua e segura à população.
A geração é o primeiro passo, no qual a produção de eletricidade acontece. Usinas, seja hidrelétricas, termelétricas, solares ou eólicas, transformam diferentes fontes de energia em energia elétrica. Depois de produzida, a energia é injetada no sistema elétrico nacional. Em seguida, a transmissão entra em cena. Nesta fase, como atua o setor de energia elétrica é levando a energia dos pontos de geração até os centros urbanos e industriais por meio de linhas de alta tensão e subestações que ajustam a tensão para níveis mais seguros.
Já na distribuição, as distribuidoras têm a responsabilidade de transportar a energia do ponto de transmissão para os consumidores finais. Elas cuidam das redes locais e garantem que a eletricidade chegue de forma segura a residências, empresas e indústrias. Essas empresas possuem preços regulados pelo governo e focam principalmente no atendimento a consumidores residenciais.
A comercialização é destinada a consumidores com demanda em larga escala. Empresas comercializadoras são autorizadas a comprar e vender energia. Como trabalha o setor de energia neste segmento é ofertando opções de contratos mais flexíveis aos consumidores livres, sem a rigidez tarifária das distribuidoras. Em essência, o setor de energia elétrica é uma cadeia coordenada que assegura o fornecimento eficiente e seguro de energia desde sua geração até o consumidor final.
A geração da energia elétrica é um processo fundamental para suprir as demandas modernas por eletricidade. Diversas técnicas e fontes são empregadas para atender a essa necessidade crescente. No contexto brasileiro, destaca-se a geração hidrelétrica, aproveitando os abundantes recursos de água doce. Além disso, outras alternativas como energia eólica, térmica e solar também são exploradas.
A criação da energia elétrica pode ocorrer de forma centralizada ou distribuída. Na abordagem centralizada, grandes usinas geradoras produzem eletricidade, que é transmitida por complexas redes até os consumidores finais. Já no modelo distribuído, a geração acontece localmente, muitas vezes integrada a instalações próximas aos pontos de consumo. Essa diversidade de abordagens visa garantir um fornecimento eficiente e confiável de energia elétrica para a sociedade.
A geração hidrelétrica prevalece no Brasil devido à sua rica disponibilidade de recursos hídricos. No entanto, a diversificação das fontes de energia é vital para assegurar a sustentabilidade e a resiliência do sistema elétrico. A energia eólica, proveniente dos ventos, a energia solar, captada por painéis fotovoltaicos, e a energia térmica, oriunda de processos de combustão, contribuem para essa diversificação, garantindo um suprimento contínuo de energia elétrica para o país.
A comercialização da energia elétrica é um processo essencial para a distribuição eficiente desse recurso vital. No contexto brasileiro, esse processo é supervisionado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e se desdobra em dois segmentos distintos:
No Ambiente de Contratação Regulada (ACR), também conhecido como mercado cativo, ocorrem negociações entre geradoras, distribuidoras e comercializadoras através de leilões. Nesse cenário, as concessionárias locais são designadas para distribuir eletricidade obrigatoriamente para residências e pequenas empresas, seguindo tarifas reguladas pelo governo federal. Empresas de maior porte têm a opção de adquirir energia pelo mercado cativo ou explorar outras alternativas.
No Ambiente de Contratação Livre (ACL), acontece o mercado livre de energia elétrica. Aqui, geradoras e comercializadoras negociam diretamente com empresas consumidoras que demandam pelo menos 500 kW. Nesse ambiente, denominado Cliente Livre, as empresas têm a flexibilidade de escolher fontes geradoras, além de negociar preços, prazos e volume de maneira independente. Esse cenário promove a liberdade de escolha e customização para as demandas energéticas das empresas.
Através desses dois segmentos, a comercialização da energia elétrica se ajusta às necessidades variadas do mercado, garantindo o suprimento confiável de eletricidade para uma diversidade de consumidores.
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